Não nos consideramos Heróis, mas nos empenhamos para que esse se torne um momento histórico! Já repararam que nunca antes na história deste município, a sociedade, tão quanto as autoridades, se manifestaram tanto? Não... isso não é somente um efeito da inclusão tecnológica. Na verdade é um princípio de autoanálise...sim! Este Governo busca transparência e honestidade, mesmo que custe a própria popularidade.

Nunca fizemos e jamais faremos qualquer esforço para silenciar aqueles que conspiram, ou as críticas a nós mesmos, ou seja, queremos escutar para nos reavaliar. Mas de antemão ressaltamos, isso não significa de maneira alguma que balizamos nossas ações em medidas de politicagem, medidas estas que por um teor emocional alcançam a revolta do povo, contra aquilo que não os é esclarecido.

Busque em sua memória cidadão, quando antes na história de Alexânia, um governo foi tão permissivo a críticas, sem tentativa egoísta e baixa de silenciá-las? A resposta é, nunca! Atentem-se para isto, o muro de silêncio veio a baixo! Os formadores de opinião tem voz, a própria ou a do povo, uns usam a sua para o povo, e outros a do povo para si.

Portanto, é notório, a administração não se importa com eleições, não se importa em quem se beneficiará com isto, não se importa em como seremos vistos a curto prazo, ou se somos alvo de politicagem, mas nos importamos com o resultado final! Nos importamos em como seremos lembrados, talvez ainda nesta gestão, ou até mesmo na próxima. Buscaremos plantar para quem quer que seja colha, desde que para a população, ao invés do que vem sido feito com esta história de limitar o próximo.

Resolvemos encarar os problemas de frente, era hora! Era preciso! Esta cidade não será mais refém! E fazemos questão de sermos rememorados primeiramente na própria consciência, como uma administração que não deu um passo maior do que as pernas, mas que corrigiu os passos dados, e se alguém herdar nosso legado e fizer bom uso dele, que ganhe todo crédito, mas não se tornar mais um que vai sentar na cadeira e empurrar o tempo com a barriga.

Hoje nos deparamos com um compromisso das receitas, despesas de juros e amortizações herdadas e precisamos por um fim nisto! No nosso entender, ser omisso é antidemocrático, isto reduziria a liberdade de ação de governos futuros, pagar dívidas é algo complicado, mas pagar as obrigações dos “outros” é mais difícil ainda. Não é tão simples quanto é jogado tendenciosamente ao povo, façamos uma analogia a nossa vida pessoal, quanto tempo demoramos para quitar financiamentos, e se precisarmos ou por vaidade fizermos mais de um? Como sugerem os economistas, gastos com prestações não podem superar 30% da renda líquida, e isto é em média o que pagamos de dívidas que não foram feitas por nossa gestão, mas elas são nossas mesmo assim, e serão honradas!

Elas se perduram desde 2011 até 2019 por incrível que pareça, resolvemos tornar notório isto!

E este é um fator limitador na possibilidade de realização de muitos grandes projetos, estamos sendo cada vez mais criativos para tentar levar adiante o melhor para população, assim como todas as obras retomadas por exemplo. Em nossa vida pessoal, quando devemos, ou somos pegos de surpresa por algum mal planejamento ou prejuízo causado por terceiros, vendemos o carro, a casa, ou algum bem, coisa remota, impossível e inadmissível quando se trata da gestão municipal.

Quem se lembra, ou já ouviu de Gabriele Andersen aquela corredora, que com a cabeça prestes a desabar, coberta pelo boné branco encharcado de suor, os braços desvairados e sem rumos, pernas moles, corpo inclinado como um veleiro num vendaval, chegou a ponto de morte a poucos metros da linha de chegada da maratona de 1984. Não ganhou medalha nem ficou sequer beirou o pódio, mas entrou para a história das Olimpíadas numa das cenas mais marcantes de todos os tempos.

Quem viu Gabriele agonizando na pista acreditava ser o que era o fim de sua carreira. Muito pelo contrário, pela regulamentação vigente, se ela fosse atendida, seria desclassificada. Teria sido menos humano e esperançoso ela ser desclassificada a poucos metros da chegada depois de um sacrifício tão grande.

O ponto é, depois deste acidente, a regulamentação da maratona mudou. Prevalecendo, enfim, o bom senso, e hoje o atendimento médico de um atleta, quando necessário, não o desclassifica da competição. Então aquela que quase se tornou uma mártir da competição fez seu sacrifício beneficiar a todos, uma inspiração que em nossa analogia esse exemplo possa ser um lema, uma oportunidade para uma renovação maior dos gestores municipais. E que aqueles que querem colocar em risco o legal andamento político abram espaço para outras pessoas com o objetivo real de prestar serviço e ajudar a população da cidade em que vive, ou que conseguimos mudar os nortes destas atitudes que não condizem com o coletivo.

DESPESAS / MADATO ANTERIOR

*Média Valores Mensal