Imagine se todos fizerem o que querem, imagine se estacionarem um carro em frente ao seu portão, imagine a construção de uma loja que gera 30 empregos, mas que seja dentro do seu lote. Sendo assim, é ideal que cada um que enfrente dificuldades, não avance oportunistamente em desvantagem do outro.
Existe uma máxima, vociferada desonestamente para justificar uma infinidade de atos “Não estou matando nem roubando” é quase sempre receita para aquele que avança sobre o direito dos seus semelhantes para satisfazer suas necessidades.
Qualquer cidadão de bem, vive ciente de que não cometer um crime é uma obrigação social, isso não é passível de gratificação nem tampouco justificativas. A retidão por ela mesma é que agregar valor à imagem, e o caráter do indivíduo.
Toda infração, todo desajuste precisa ser combatido, pois sempre haverá aquele que percorre um caminho inadequado, o princípio será sempre este. É importante que pensemos nos outros, defendamos os procedimentos legais, continuando a executá-los e cobrando dos demais.
Por que existem regras?
Desde criança, aprendemos limites sociais, como não bater nos colegas, a não pintar as paredes, não jogar bola na cozinha nem tampouco jogar lixo no chão. Existem limites físico-naturais, como não poder estar em dois lugares ao mesmo tempo, limites biológicos, como não poder correr mais do que um carro, e então, eis um exemplo; Ao atravessar a rua, olhamos para os dois lados como nossos pais nos ensinaram, certamente poucas pessoas precisaram ser atropeladas para aprender a respeitar tal regra.
Porque então na vida adulta encontramos dificuldades aos Limites Legais? Pois são os únicos limites vinculados ao “jeitinho brasileiro” ao caráter subversivo. Ao mesmo tempo em que atacamos com veemência as barbaridades de um deputado corrupto, ou nos chocamos com um crime qualquer na televisão, nossos pequenos atos diários quando mostram que somos, e que por vezes o criminoso, o infrator e o corrupto não se enxerga como tal, e que a sociedade encontra-se permissiva, onde deveria cortar mal pela raiz.
Não que deva ser uma caça às bruxas, mas a um sistema educacional bem colocado. As regras existem para promover um convívio bom e justo, são a base para harmonia, elas não dão certo quando nós não damos certo! Mas se o número daqueles que fazem o certo, for maior daqueles que não o fazem, a onda crescente adequaria os demais. No fim das contas, fazer o certo é sempre mais barato, e uma estrutura sólida para o futuro.