Programa Agrinho comemora dez anos e entrega prêmios a alunos e escolas de Goiás
A escassez dos recursos naturais tem levado empresas públicas e privadas a construírem parcerias visando à busca de soluções para a preservação ambiental, sobretudo da água e da energia.
Essa preocupação norteou o Sistema Faeg/Senar – formado pela parceria Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, a trabalhar o tema “Fontes de energias renováveis” durante a edição 2017 do Programa Agrinho.
A solenidade de premiação dos vencedores do concurso Agrinho aconteceu em 24 de novembro, no Centro de Convenções da Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), em Goiânia, reunindo mais de duas mil pessoas. Esta edição marcou dez anos do programa Agrinho e abrangeu, nesse período, quase 2 milhões de estudantes. Em 2017, o programa recebeu 14 mil trabalhos - dos quais 324 foram premiados -, envolvendo 200 mil integrantes da comunidade escolar de 219 municípios goianos. Os estudantes vencedores foram presenteados com smartphones e tablets.
Silvânia e Alexânia levam prêmios
A Corumbá Concessões S.A. (CCSA), gestora da UHE Corumbá IV, é parceira do Agrinho há oito anos. Dos sete municípios do entorno da usina, que são incentivados pela empresa a participarem do programa, Silvânia e Alexânia tiveram escolas premiadas este ano. “Silvania hoje está muito feliz, está em festa. Trouxemos muitos alunos aqui para celebrarem com seus colegas as quatro premiações”, comemorou a secretária de Educação do município, Rosane Maria Batista.
A Escola Municipal Geraldo Napoleão levou três prêmios: Redação e desenho, respectivamente, pelos alunos Júlio Rodrigues Constantino e Samara Caroline Coelho; e Município Agrinho. O projeto selecionado, Energia do Bem, segundo a coordenadora pedagógica Helen Marques Ribeiro, foi trabalhado com os 370 alunos, professores, funcionários e pais, em todos os eventos realizados na escola durante o ano. Um dos exemplos foi uma feira de ciências, com apresentação de trabalhos sobre energias eólicas, solar e hidráulica, incluindo a UHE Corumbá IV, cujo reservatório abrange Silvânia.
“Sensibilizamos as crianças e a comunidade aliando a questão das fontes de energias renováveis e os valores, num contexto da cidadania, trabalhando de formas lúdica e prática o respeito às diferenças, a justiça, paz etc.” A estudante da Universidade Federal de Goiás, campus Silvânia, Alice Mendonça Silva, também teve trabalho premiado na categoria Agrinho Jovem.
O aluno Pedro Henrique Oliveira, da escola Sebastiana Maria de Jesus, de Alexânia, tratou sobre o uso racional da água e dos recursos naturais em sua redação premiada. “Nós ficamos muito satisfeitos com o texto e com o tema que ele abordou, porque sabemos que os recursos naturais são limitados, uma questão que está, hoje, no nosso cotidiano”, comentou o prefeito do município, Allyson Silva Lima, que participou da solenidade. Para ele, a usina de Corumbá IV, como geradora de energia, e o seu reservatório, que vai passar a abastecer Brasília, têm relevância no contexto do tema deste ano. “A Corumbá Concessões tem feito um trabalho importante de educação ambiental e de recuperação de nascentes nos municípios abrangidos pelo lago”, disse o prefeito, mencionando o projeto Água Viva, que a CCSA desenvolve em Alexânia e em outros municípios do entorno do reservatório.
Sustentabilidade
O tema escolhido para os trabalhos do Agrinho este ano é muito importante, na avaliação da analista ambiental Marinez de Castro, que recebeu o Troféu Parceiro Agrinho em nome da CCSA. “Estamos vivendo um momento de escassez dos recursos naturais e está mais do que na hora de a sociedade atentar para esta questão e buscar sustentabilidade nas energias renováveis”. Para ela, é um grande orgulho ver os trabalhos de alunos de Silvânia e Alexânia entre os premiados. “São escolas públicas e nós oferecemos a oportunidade para estas crianças terem intimidade com o tema e compreenderem qual é a responsabilidade do ser humano no planeta”, disse.
Segundo o presidente do Sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner, o balanço dos dez anos do Agrinho é positivo e tratou de assuntos importantes do dia a dia, mas que não estavam na grade curricular. A usina de Corumbá IV, segundo Schreiner, “tem grande importância como geradora de energia renovável e o seu lago é que vai salvar o entorno e Brasília nesta crise hídrica em que vivemos. ”
Schreiner agradeceu a Corumbá Concessões pelos oito anos como parceira em vários programas, como Campo Saúde, assistência técnica e Agrinho e avaliou que o retorno do trabalho dos professores e alunos foi rico. “Essa reflexão vai servir de norte para as crianças aplicarem esse conhecimento no futuro”, acrescentou.
Segundo o gerente de Negócios do Sistema Faeg/Senar, Tennysson Nogueira, as parcerias são importantes para engrandecer o programa, no sentido de abranger maior número de alunos e escolas, que passam a mudar a sua percepção sobre o meio ambiente, cultura e cidadania. “O Agrinho é encantador para os participantes e para nós, organizadores. E vemos o tanto que a parceria com a Corumbá Concessões oxigenou os projetos que ambos temos em comum. O benefício do reservatório da Corumbá IV para as comunidades é muito maior do que simplesmente o da geração de energia. Nós entendemos a preocupação da Corumbá em estimular os seus municípios de influência com esses projetos que são enobrecedores para os seus moradores”, finalizou.
Assessoria de Comunicação / Corumbá Concessões